O glioblastoma é o tipo primário mais comum e agressivo de tumor maligno cerebral que acomete os seres humanos.
Os sinais e sintomas iniciais são inespecíficos e podem incluir cefaleia, alterações de personalidade, náuseas e sintomas similares aos de um acidente vascular cerebral.
O agravamento dos sintomas é geralmente rápida, podendo evoluir para um quadro de inconsciência.
A etiologia desses tumores é desconhecida, mas os fatores de risco incluem anomalias genéticas – como a neurofibromatose e a síndrome de Li-Fraumeni – e radioterapia prévia.
Os glioblastomas representam cerca de 15% dos tumores cerebrais e podem desenvolver-se a partir de células da glia normais ou de um astrocitoma de baixo grau já existente.
O diagnóstico é suspeitado através de exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e confirmado com biopsia da lesão.
Não existe forma conhecida de prevenção para essa tipo de tumor. O tratamento é baseado em ressecção cirúrgica do tumor ou de parte dele, quimioterapia e radioterapia.
A temozolomida é o agente mais utilizado na terapia adjuvante do glioblastoma multiforme.
Doses elevadas de corticoides podem ser empregadas para ajudar a reduzir o edema e aliviar os sintomas.